terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Abraço amigo providencial

Quando a sessão de cinema acabou, fiz uma ligação ao meu esposo, que certamente estava preocupado comigo, sabia que não estava bem.
Desci as escadas e fui ao banheiro. Quando me dirigia para a saída, percebi o olhar de um rapaz direcionado para mim e senti nele algo de conhecio e familiar. Quase não o reconheci, mas era um amigo, que há muito não via. Mora no exterior e estava ali, num subsolo da Av. Paulista, em SP! Senti que tudo que eu precisava naquel momento era daquele abraço. Foi um abraço mágico que me trouxe sensações de PAZ e me fez sentir muito especial diante de Deus.
Não acredito em coincidências, acredito em providências e reconheci a mão de Deus me conduzindo naquela tarde. Não considero que o cinema seja o melhor lugar do mundo, mas aquele encontro foi a marca de que apesar do que diz a minha ideologia, a atuação de Deus é perfeita em nossa vida.
Naquel abraço foi como se pudesse sentir o abraço do mundo e um bem estar muito grande.
Conversamos e nos despedimos rapidamente.
Ele estava no Brasil porque sua mãe acabara de falecer de câncer. Me disse uma frase que não esqueci: Na primeira e na segunda vez minha mãe venceu a doença, na terceira não deu. Katia vai lá e dê uma surra na doença, vai dar tudo certo.
Desejei que ele fosse muito feliz, mesmo triste pela perda dessa amiga querida, com quem trabalhei muitos anos.

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