terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sem condições físicas, a véspera não acabava...

Eu quase não tinha condições de permanecer no trabalho do meu esposo naquela tarde, estava desfalecendo. Vendo meu estado decidmos voltar para a casa da minha mãe, já que vivemos em uma cidade do interior. A casa dela fica mais próxima do hospital onde eu faria o iodo.
Ficamos 2 horas no trânsito. Minha cabeça explodindo, ansiosa, com vontade de vomitar. Pedi que meu esposo parasse o carro... Ele não sabia o que fazer para me ajudar. Vomitei e algumas crianças que saíam da escola vieram para perto de mim. O garoto me perguntou se eu precisava de ajuda e ficou ali, oferecendo sua companhia, enquanto meu esposo estacionava o carro.
Aquele garoto nem imagina que me fez pensar que ele e aqueles outros que ficaram mais distantes, eram pessoas boas. Mesmo passando mal fiquei feliz, por ver que ainda há pessoas boas no mundo.
Às vezes acho que pessoas sensíveis estão acabando porque temos que ser duros ao ver tantas coisas ruins, gente má e malandragem. Mas aquele menino me fez muito bem naquela tarde.
Precisamos passar em um supermercado para comprar algo para comer.
Minha mãe estava viajando e foi direto para minha casa ficar com meus filhos. Eu mal parava em pé, achei que fosse pressão alta, sentia enjôo e forte pressão na cabeça. Medi a pressão e tudo estava bem.
Cheguei na casa da minha mãe e tomei um banho quente e demorado, eu precisava conversar, estava filosofando muito... Deitei e já me sentindo melhor, continuei conversando. A dor passou, a ânsia também. Tudo que precisava era de uma boa companhia (Meu esposo e amigo) para dividir as angústias da "véera do iodo". Meu estômago roncou, comi frutas, pão integral e queijo branco e fomos para a cama novamente. Continuamos conversando e lembrando de coisas inesquecíveis. Fiquei em PAZ e dormi como um anjo.

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